quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O Preconceito à Luz da Bíblia

O preconceito é uma concepção sobre algo ou alguém que se tem antes de conhecer e saber os motivos e nem as razões. O ser humano possui a tendência a buscar novos seres para o qual se relacionarem, daí que surgem as famílias, os grupos e até religiões, de acordo com seus interesses e necessidades. Em geral, os grupos possuem certa inimizade entre os mesmos, por serem de ideais e afins diferentes, o que dificulta nas relações pacíficas.

O ser humano tem a necessidade de se encontrar e costuma tentar se encaixar em grupos e esferas culturais e/ou religiosas. No entanto a Bíblia nos fala, em Gálatas 3:28, que não existem diferenças entre gregos, judeus, escravos, livres, homem e nem em mulher, visto que todos são um em Cristo Jesus. A questão é que o homem busca uma auto-aceitação e a aceitação de si pelos outros. Desta forma, grupos como Ku Klux Klan e Cabeças Raspadas, que não aceitam as diferenças de maneira positiva, são criados com o intuito de perseguir, maltratar e até exterminar aquilo que eles consideram diferentes.

A Bíblia também nos conta uma história intitulada de “A mulher samaritana” em João 4. Havia uma rivalidade entre os judeus e os samaritanos, já que o segundo era considerado impuro aos olhos dos judeus. Os discípulos de Jesus foram comprar comida enquanto o mesmo se sentou junto à um poço em Sicar (região de Samaria). Chegando uma mulher à fonte, Jesus pediu-lhe de beber e ela se assustou por um judeu estar falando com ela. Jesus conversou com ela e apresentou à mesma a Fonte de Água Viva, que era ele. Aquela mulher o aceitou e trouxe luz àquela cidade, visto que era uma prostituta e teve sua vida mudada.

É possível concluir que, se Jesus não tivesse deixado de lado as diferenças e não falasse com a samaritana, não teria acontecido a restauração daquela cidade. “Então Pedro começou a falar: ‘Agora percebo verdadeiramente que Deus não trata as pessoas com parcialidade’” Atos 10:34. Jesus veio pra todos e deixou isso bem visível. As pessoas devem passar a aceitar as diferenças, assim como Cristo, e cumprir a ordenança de “amar o próximo como a si mesmo”.

Fernanda Accorsi

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